O continente onde a sociedade havia germinado após as catástrofes que ocorreram durante a Guerra Santa é dividido em cinco grandes cidades-estados. Essas 5 cidades decidiram servir a um proposito (propósito) comum em nome de um antigo herói que foi fundamental para a perseverança da humanidade.
“O Primeiro Rei” foi como ficou conhecido Ricardo Carneiro Arturiano. Ricardo, que liderou seis guerreiros que assim como ele haviam sido escolhidos pelos deuses para serem salvadores da humanidade. Estes sete escolhidos foram responsáveis por uma completa mudança de rumo no resultado de uma guerra entre Deuses e Demônios. Eles guiaram e moldaram uma nova era, criando cultos, filosofias, tecnologias e organizações que permitiram à humanidade perseverar após as grandes catástrofes da Guerra Santa.
Em um mundo em ruínas, novas cidades floresceram. Cidades que estavam isoladas, possuindo suas próprias culturas e governos, mas possuíam algo em comum, sempre buscaram “O Primeiro Rei”, título dado a Ricardo como conselheiro para seus problemas.
O papel de Ricardo como principal liderança dentro do continente se devia ao perpétuo medo daquele frágil mundo que estava se reerguendo ruír novamente. Esse estado de preocupação constante levava as cidades a se voltarem para os heróis que tornaram sua existência possível. Ricardo foi nomeado o legítimo imperador sobre o continente. Sua soberania era inquestionável tanto para os mortais quanto para as entidades que que existiam além do plano terreno.
Enquanto “O Primeiro Rei”, ficou responsável pelas leis e política do continente outro dos sete escolhidos tinha outras preocupações. Salomão Rosário, reuniu homens de fé, guerreiros e estudiosos para fundar a “Ordem da Cruz de Prata”, uma facção que com o objetivo de compreender o sobrenatural e combater o mal que ele poderia causar. Com o tempo a ordem e seus membros passaram a ser conhecidos apenas como Cruzados, devido a seu principal símbolo, uma cruz prateada cuja as 4 pontas e sua intercessão simbolizam os princípios da ordem. Uma mente leal e honrada, uma mão com a fúria necessária para agir e a outra com a compaixão necessária para salvar, bravura para avançar contra aquilo que parece impossível, e um coração cheio de esperança para nunca perder a fé na diferença que sua missão pode trazer ao mundo
Séculos se passaram e dificuldades vieram, políticas mudaram, cidades nasceram e pereceram. Constela é sem dúvida um continente perigoso, existem forças além da imaginação que atuam ativamente no continente, criaturas perigosas, seres de natureza caótica que tentam tornar a vida das pessoas miserável. Eventualmente os heróis que representavam prosperidade e o sonho de um mundo melhor se tornaram apenas lendas.
A reconstrução do mundo se provou desafiadora, governantes se tornaram tiranos e corruptos, as leis perderam sua efetividade e o Os cruzados nunca atingiram a escala necessária para controlar crises sobrenaturais. Mercenários, milicianos e outras facções surgiram no continente para preencher essas lacunas. Governos se distanciaram do Imperador e ganharam mais autonomia bem como mais soberania sobre aqueles menos influentes e mais fracos que estavam próximos de seus territórios.
A vida em Constela nunca se tornou cômoda, mas os mortais são criaturas resilientes. Quando as criaturas que habitam o plano terreno foram criadas, receberam das entidades da Ordem e do Caos, há a capacidade para realizar gestos grandiosos, bem como um potencial incontrolável e imprevisível que os permitem romper os limites mundanos. Sem dúvida a vida dos mortais de Constela, assim como as histórias das quais fazem parte não são ordinárias.
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