Kamari e Myoko estavam sentadas lado a lado na varanda da casa na árvore, observando o pôr do sol sobre a floresta. O ar estava repleto de uma serenidade que normalmente acalmava suas almas, mas desta vez, Kamari parecia pensativa.
— Amor, você parece preocupada. O que está te incomodando? — Myoko perguntou, tocando gentilmente a mão de Kamari.
Ela suspirou e olhou nos olhos de Myoko: — Ultimamente, eu tenho pensado muito ultimamente sobre ter um filho, uma família nossa. Mas como podemos fazer isso? Nós duas somos mulheres. Talvez seja meu ciclo de calor que esteja próximo... — Disse ela desanimada.
Myoko assentiu, entendendo a preocupação de Kamari: — Eu também já pensei sobre isso. Eu adoraria ter uma família com você, mas sei que a biologia está contra nós.
Então Kamari olhou para o horizonte, perdida em pensamentos:
"Será que existe alguma maneira de superarmos essa barreira biológica? Algo que possamos fazer juntas para criar nossa própria família?"
Myoko sorriu, inspirada pela determinação de Kamari: — Kamari, o que faz uma família é o amor, não a biologia. Se nós duas nos amamos e cuidamos uma da outra, podemos criar um lar incrível. Talvez possamos adotar uma criança que precisa de amor e carinho.
Os olhos de Kamari se iluminaram com esperança: — Adotar uma criança... isso soa maravilhoso, Myoko. Nós poderíamos dar a ela um lar amoroso e sermos mães juntas.
Myoko abraçou Kamari com ternura: — E seremos as melhores mães que essa criança poderia desejar. O que importa é o amor que oferecemos.
Kamari concordou, sentindo-se aliviada e feliz: — Você está certa, Myoko. O amor é o que realmente importa. Nossa família será construída com amor e cuidado, independentemente de como chegamos lá.
E assim, Myoko e Kamari abraçaram a ideia de adotar uma criança, sabendo que não importava como sua família fosse criada, o amor que compartilhavam era o alicerce sólido que as faria enfrentar qualquer desafio. Elas continuaram a assistir ao pôr do sol, agora cheios de esperança e alegria pelo futuro que estavam prestes a construir juntas, mesmo sem filhos biológicos. Seu amor era suficiente para torná-las completamente felizes.
Continua...
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