Pessoas morrem todos os dias. Toda hora, todo minuto, todo segundo... sempre tem alguém morrendo e nessa hora não importa mais o que quer que você tenha feito em vida, não importa se roubaste por prazer ou para tua própria sobrevivência ou se até mesmo mataste um semelhante.
Nada mais importa. Teu nome, teus bens, teu rosto... Nada. Apenas nada.
Sempre achei engraçadas as crenças humanas, temer e agradar um deus a fim da salvação, da vida eterna após a morte... céu, inferno, outras fantasias absurdas... como será que eles se sentiriam ao saber que nada disso existe?
A morte é inevitável, um fenômeno natural, todos estão fadados a encontrá-la, uns mais cedo e outros mais tarde. Do pó ao pó, essa é a expressão que mais gosto quando se trata do ciclo sem fim da vida e da morte... Viemos do nada para retornar ao nada, não há como enganar ou escapar desse ciclo infinito que começa, acaba e recomeça a todo instante.
Nem eu, nem você, nem ele ou ela, mas todos nós, todos... entre tantos e todos, jamais senti o peso de uma alma tão leve como aquela.
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