Este conto foi reescrito mais vezes do que qualquer outro meu, totalizando oito em todo o seu texto e o triplo se contarmos as mudanças de uma palavra aqui e acolá. A minha real intenção era enviá-lo para um concurso de escrita que acabara um mês antes de eu escrever a primeira página. Eu não somente perdi esse prazo, mas em uma total confusão mental havia me esquecido de que já havia enviado um conto, de título “Sorriso”, para o mesmo concurso dois meses antes. Culpo na maior parte a Deusa “Juno” e “Júlio César” por terem seus nomes um atrás do outro no calendário romano usado até hoje.
Eu ainda não li o conto “Barba Azul” escrito por Perrault, mas entrei em contato com ele através do livro “O Iluminado”, de Stephen King, e duas mulheres (minha cunhada, Ingrid, e uma antiga colega de trabalho-estágio, Kimberlly) que contaram a história para mim após terem dito que haviam sonhado com algo semelhante na mesma semana.
Quando me sentei para escrever esse conto antes do almoço em um sábado ensolarado eu me propus a fazer algo que poderia parecer atemporal (ao menos entre a invenção de telefones, aviões e arranha-céus; e os tempos atuais) e o leitor pudesse situar a história em qualquer lugar do mundo (desde que lá houvessem subúrbios, escolas e fábricas). Foi pela metade que decidi esconder quem era a criança e tornar seu pai o principal suspeito. Também busquei utilizar do mínimo de diálogos no sentido estrito, deixando para quem ler imaginar o que era dito.
Enfim, caso esses detalhes tenham dado certo eu gostaria de saber.
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