Mostra o Zacro se levantando calmamente, já de pé ele começa a falar enquanto estapeia a roupa para tirar parte da sujeira.
-Ah! Olha só! Já estão quase se matando, quanta incompetência.
Zarco
-Sabe, eu poderia ter decepado as suas cabeças, mas não o fiz, então parem com essa bobagem antes que eu mate cada um de vocês
Soldados
-Ele… Só não nos matou porque não quis?
Apis pensamento
-Ele está nos subestimando, me subestimando…
Zarco continua a encará-los com uma expressão orgulhosa e um sorriso enorme do rosto que emanava a sua babaquice.
Zarco
-Isso mesmo! Para mim vocês não passam de insetos! E eu não quero me sujar esmagando vocês!
Zarco começa a caminhar indo embora.
-Adeus, vermes!
Os soldados ficam parados no ar vendo ele se afastar.
Mostra Apis avançando para perfurar as costas do Zarco.
Apis
-AAAAAAHHHH!!!!
Zarco reage mas não a tempo, a espada passa causando um corte de raspão, rasgando suas roupas e parte da superfície de seu tórax.
Zarco então tenta pular para trás e ganhar distância, mas Apis ainda o acerta com um corte diagonal no peito do seu alvo com a ponta de sua rapieira.
Zarco
-Argh!
Apis gira o pulso tentando fazer outro corte.
Zarco bloqueia o golpe com o bracelete em seu pulso, a rapieira passa raspando no mesmo.
Zarco tenta acertar um soco na cara de Apis, ela desvia e chuta Zarco no estômago.
Zarco é jogado para trás devido ao chute.
Apis então o ataca, com uma estocada mirando sua barriga.
Zarco bloqueia a lâmina segurando ela com as duas mãos, o sangue dele escorre pelo metal.
Apis continua pondo pressão tentando perfurar Zarco, ele por sua vez aproveita para solta-lá e se movimentar, saindo da trajetória da lâmina e fazendo com que ela se jogasse para frente perdendo o equilíbrio.
Ao ver ele se desviando, Apis abre as suas asas e as bate se jogando para trás esperando para recuperar seu equilíbrio e não ficar vulnerável, Zarco então dá um chute desajeitado acertando a mão dela fazendo com que ela acidentalmente soltasse sua arma, mas também o faz perder o equilíbrio e cair.
Mostra a rapieira caindo no chão.
Apis fica voando mais recuada, esperando por uma chance.
Os soldados vendo a cena se motivaram e se preparam para avançar.
Zarco então coloca a mão próxima de seu bracelete para ameaçá-los, eles param com medo.
Apis berra.
-O que estão fazendo?! É a nossa chance!
Após gritar, ela avança contra Zarco, que reage pegando a rapieira com a sua mão machucada e a aponta para o ar se preparando para atacar.
Quando Apis se aproxima, Zarco ataca com uma estocada, mas Apis com um bater de asas e um movimento de seu corpo se joga para o lado e desvia, Zarco então faz um corte horizontal e a lâmina pega de raspão fazendo um corte no rosto de Apis.
Em seguida, Zarco fica sacudindo a rapieira desesperadamente, de forma completamente aleatória para tentar espantar Apis, enquanto começava a se levantar de mal jeito.
Ele então a sua mão vazia próxima ao peito, o sangue escorria pelo corte, suas mãos também doíam, o sangue já banhava suas roupas e a rapieira.
Apis
-Vejam! Ele está quase morto! Ele pode ser derrotado!
Os soldados não reagem.
Apis grita enfurecida.
-O QUE ESTÃO ESPERANDO SEUS COVARDES?!
Os soldados arregalam os olhos como se tivessem percebido algo importante.
Apis
-Vocês vão voltar para suas famílias levando a vergonha de ter fugido de uma criança?!
Zarco pensamento
-Ótimo, exatamente o que eu precisava! Os pombos criaram coragem!
Os soldados então finalmente avançam contra o Zarco.
Mostra uma lâmina se fincando na parte de trás da cabeça de um dos soldados.
O soldado caiu morto no chão, em cima dele havia um jovem apoiando todo o seu corpo com apenas um braço, em seu pulso estava presa a lâmina que matou o soldado.
Ele joga o corpo para frente e cai de pé.
Apis
-O que?!
Soldados levantam as suas armas contra ele.
Soldado 1
-De onde ele surgiu?! Do céu?!
Soldado 3
-Mas ele é um dos seres inferiores!
Jovem
-O único inferior aqui é você, pode me chamar de “demônio”.
Apis
-O que você está fazendo aqui?
Jovem
-Eu? Vim aqui com um único objetivo…
Jovem fala mostrando a lâmina acoplada em seu pulso, o sangue escorria dando a ela um belo tom escarlate.
-Matar o máximo de anjos que eu puder.
Zarco pensamento
-De onde saiu essa praga?
Ao longe se vê vários soldados que estavam o perseguindo vindo até eles.
Mostra um pegasus negro pousando no chão.
O jovem corre na direção dele, todos os soldados também.
Zarco fica encarando a cena.
Apis se aproveita da distração para se aproximar por trás dele, o pegando desprevenido ela faz uma chave de braços o enforcando.
Zarco começa a se debater.
Zarco pensamento
-Eu, não consigo, respirar… droga…
Zarco desmaia.
O jovem assassino circunda a área montado no seu pégaso lutando contra os anjos.
Ele percebe o Zarco desmaiado ao longe.
Apis larga o corpo inanimado de Zarco e vai em direção de sua arma.
O assassino passa montado a atacando, ela porém é rápida o bastante para desviar.
O assassino aproveita para pegar o corpo inanimado de Zarco, inclinando-se quase caindo de seu pégaso ele o leva, arrastando-o antes de juntar forças para colocá-lo em cima de sua montaria.
O assassino percebe que o peso extra dificulta o voo do Pégaso.
Assassino
-Ótimo, agora tenho um saco de carne pesando.
Corta para um corredor escuro de paredes de pedra.
Mostra Basilius caminhando sozinho pelo corredor.
Basilius
-Então, o dia finalmente chegou…
Basilius
-Eu acabo de assumir o poder e em tempos tão turbulentos. Mal temos um exército, perdemos todas as nossas terras nas ilhas inferiores, sem as plantações, rebanhos e minas meu povo enfrenta além dos horrores da guerra, fome e pobreza…
Basilius
-E para minha sorte, a desgraça nunca anda desacompanhada, aquilo que eu e todos temiam aconteceu…
Basilius abre uma entrada secreta ao pressionar uma pedra na parede e a atravessa em seguida.
Basilius
-O ser descrito na velha profecia, supostamente aparece...
Basilius se aproxima de um altar com um cristal semelhante ao que Zarco usa no pulso mas de uma cor e formato diferente, este era amarelado, liso e esférico.
Basilius se aproxima e coloca suas mãos perto do altar.
-Parece que a hora chegou.
O cristal brilha.
FIM DO OITAVO CAPÍTULO.
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