Nula.
Uma voz que se esconde atrás da resistência,
Uma voz que nega sua existência
E ao mesmo tempo a voz de muitos,
Desde aqueles que lutam contra si mesmos
Até aqueles que lutam contra o mundo
Sua existência Nula.
Resiste, insiste, persiste
Quanto mais esconde o corpo,
Mais aumenta o volume da voz
Ela existe na inexistência
Da coragem de aparecer
Não quer que apenas ela seja ouvida,
Mas todo o seu povo
E mesmo com tudo dito
Existo em sua inexistência
Cá estou eu, uma poeta em preto
Sou esse corpo enquanto não sou voz
Enquanto não sou Nula.
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